sexta-feira, 25 de março de 2011

Para Amy, você e eu

Ontem, terminei minha saga com a série Dawson's Creek. Realmente, uma das mais bonitas séries de todos os tempos. Sentirei muitas saudades. Ainda bem que posso mata-las, dando uma olhadela nos arquivos do computador ;)
Conseguir o seriado foi algo meio imáculado para mim. Eu não ousei ver nenhum episódio antes de realmente assisti-lo pra valer. Achava que estaria estragando a suspresa. Oh, yeah, eu sou boba. E daí?!
Daí que a série foi sempre uma das coisas que eu mais gostava de assistir nos meus momentos de entretenimento. Sempre as situações pelas quais Dawson, Joey, Jen e Pacey passaram, faziam com que eu pensasse em alguma area da minha vida. Os tinha como amigos à distância.
Essa coisa toda intocável com a série me rendeu uma baita emoção com o episódio penúltimo e o final. Chorei muito. Foi lindo, engraçado, alegre e triste. Uma genial mistura. Tão tocante que eu podia sentir a dor e a alegria de cada um. Transportei-me para Capeside.

Existem várias, é uma odisséia encontrar uma cena que não seja  linda entre 105 minutos do episódio final, mas acabei escolhendo a cena em que Jen, sabendo que ia morrer, deixa um video para que sua filhinha, Amy, possa ver no futuro. É simplesmente L-I-N-D-O!



"Oi Amy. É a mamãe.
Bem, qunado você vir isso, não estarei mais aqui. Sei que isso é um saco, para nós duas.
Já que não estarei viva para te atormentar, pensei em fazer uma lista das coisas que desejo para você. Bem, há as coisas óbvias: educação, familia, amigos. E uma vida cheia de coisas inesperadas.
Cometa erros...cometa muitos erros. Porque não jeito melhor de aprender e crescer, está bem?
Quero que passe muito tempo no mar, porque o mar a força a sonhar. E eu insisto que você, filha, seja uma sonhadora.
Deus? Eu nunca acreditei em Deus. Aliás, gastei muito tempo e energia, tentando provar que Deus não existe. Mas eu espero que você possa acreditar em Deus. Porque eu vim a perceber, meu bem, que não importa se Deus existe ou não. O importante é acreditar em algo, porque prometo que esta crença lhe aquecerá à noite. E quero que se sinta segura sempre. E, então, há o amor...
Quero que ame de corpo e alma. E quando encontrar este amor, onde quer que o encontre, quem quer que você escolha, não fuja deste amor. Mas não precisa correr atras, também. Seja paciente e o amor virá até você, eu prometo, quando você menos esperar.
Como você, como passar o melhor ano da minha vida, com a mais doce, mais esperta e mais linda menina do mundo. Não tenha medo, meu bem. E lembre-se: amar é viver." 


Dawson's Creek -  All Good Things… Must Come To An End (6x23/24)

terça-feira, 8 de março de 2011

Esperando a 4ª feira de cinzas? Entra na fila!



A semana foi ultramegacorrida. Num dos dias dela, me peguei no meio da minha papelada de trabalho, entoando, junto com uma amiga, como segunda voz, marchinhas como "Cabeleira do Zezé", "Aurora", entre outras.

No mesmo dia, a jornalista Raquel Sherezade (Yes?) apresenta essa bomba na TV, que se alastra por outros sites de relacionamentos, entretenimentos & Cia.

Caramba, Dona Raquel conseguiu definir bem o sentido (deturpado, meus sentimentos) da Festa da Carne, vulgo Carnaval.
Nem adianta eu querer trocar em muídos sobre o texto dela. Não tenho a bagagem de conhecimentos que ela tem (#realismonacabeça) e não quero, pois não há o que ser acrescentado.
Exprime o que muitas pessoas sentem (incluindo-me na lista). Estamos órfãos. O carnaval de outrora já não habita mais o nosso lugar. Ficamos com a madrasta cruel da futilidade e do total vazio de idéias construtivas. Peraí, deixa eu enxugar uma lágrima...

O feriadão foi(está) ótimo. Rever amigos, conversar, rir, namorar, torrar na praia, dormir, baixar filmes, enfim, DESCANSAR, que só isso que o carnaval (ao menos) serve a mim, porque eu já estava pedindo arrego na última sexta.

Saudades do céu. Saudades de outros tempos. De realidades não vividas, mas que deveriam ser uma grande magia. "Veja só que bom que era, ó, ó, Aurora!"

E ainda pra melhorar minha vida, dou de cara com uma palestra do Pe. Fabio, nos convidando a acabar com as fachadas de felicidade. (e pelo amor de Deus, não me levem para o lado religioso, que não cola!)

Tem noção de quantas pessoas já vivem com essas fachadas durante toda a vida? E quanto mais elas ficam presentes na 'maravilhosa' festa do Carnaval?

Que pena.

Realmente, ERA muito bom, Aurora. Mas agora eu prefiro dormir. É mais seguro e saudavel para meu corpo e minha alma.


E que venham as cinzas do Carnaval!


Amplexos