Como aceitar
Que o brilho dos meus olhos acabou
Que o Amor saiu a viajar
E não me disse se vai voltar
Como aceitar
Que minhas lágrimas rolarão sozinhas
Sem ninguem para enxugar
Que o que sobrou foi o opaco da dor?
Que vivo a caminhar
A me perder num fim de mundo
E mergulhar em mim
no rio opaco do meu opaco imundo
Que são as dores do peito
Saem? Não, entram!
Queimando sem pena
Transformando em cinza amena
Que agora se foi o colorido
Logo na chegada da Primavera!
E eu vivo a ludibriar a priminha:
"Vera, hoje não tem piscina nem festa!"
Que curte-se o Inverno prolongado
Minha cutis já não é de pêssego
Lágrimas fazem mal à pele
Depois de já terem arrasado a alma
E o pior, como entender?
Que é com você!
Que eu quero tudo
E não vejo nada?
Poesia sem rima, métrica, apenas o sabor de ser quem sou. O avesso do avesso. Que me ousem arrancar tudo. Mas isso ninguém me tira.
domingo, 26 de setembro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Inefável
Palavras dispensáveis
Gestos, atitudes, ações
Essas inefáveis
Tua cara de pena, teu choro explosivo
Dispensáveis
Olhos se olham, mãos que se apertam
Essas inefáveis
A resposta chama-se Amor
Verdade, humildade, traduções de ardor
Indispensáveis
Dessas inefáveis
A Cruz respondeu
ao clamor do Amor
Mas, ninguém ouviu
à lagrima inefável
o grande ardor
Gestos, atitudes, ações
Essas inefáveis
Tua cara de pena, teu choro explosivo
Dispensáveis
Olhos se olham, mãos que se apertam
Essas inefáveis
A resposta chama-se Amor
Verdade, humildade, traduções de ardor
Indispensáveis
Dessas inefáveis
A Cruz respondeu
ao clamor do Amor
Mas, ninguém ouviu
à lagrima inefável
o grande ardor
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