domingo, 26 de abril de 2020



Quero morrer, pois morta estou
De Ódio
De culpa
De amor

Cada despertar é um lamento só
Em silêncio e cerrados olhos
Estou em paz
Livre sou

Não quero abusar a ninguém
A minha vida demito
Pois não quero mais
Do comprimido branco entorpecido

Meus sentimentos a meu marido
A mãe, ao pai, aos demais
É que não tenho mais paz
Existir está muito doido

Eu não mereço nada
Nem viver, nem sorrir
Também não quero mais existir
Acabo por aqui