Tem dores espalhadas pelos porões
Nobres porões da minha casa
Ócio, a destruição, incenso e umas poucas palavras,
Nada, nada se parece com o que eu procurava
Subo e penso,
Desço e repenso,
E as dores estão lá, zombeteiras
A grafitar a parede do meu porão
Ah, malditas.
Malditas sejam as tuas tintas
Tinto é o sangue que escorre pelas vias
Tintando o porão da minha casa
Fecho a porta,
Trancadas sejam as sombras agora
Mas, Deus, perdi o segredo!
A grafitar, malditas zombeteiras
E tudo parece tão velho
E quero olhar para trás
Eu não posso, tintar o que está já rubro
Que me resta: Lágrimas ou prumo?
Permita-me não entender nada
Que meu sangue tinta
Que as sombras malditas tintam
Que o ócio e desconsolo imprimam
E eis, que adormeço
Tanto que o sangue tintou
Amanhã verei (?)
Em quantas tintas meu porão se transformou
São precisamente 03:05 da madruga. Meu primeiro post. Perdoai-me solamente. E isso que vês. E nada mais
ResponderExcluirE me falou que tinha ido dormir após o altas horas hein...talvez o altas horas não fosse exatamente o programa...
ResponderExcluirDepende do ponto de ouvido de quem escuta...
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ResponderExcluirAcho que uma palavra basta: PERFEIÇÃO! Brilhante poema para abertura. Bem-vinda ao mundo dos blogueiros! ;)
Beijão, linda!
Sophia, estamos de igual para igual. E muito obrigada pelas boas vindas. Beijos
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